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terça-feira, 29 de março de 2011

CIDADE ALTANEIRA

Cidade altaneira

Em linhas retas precisas ser
Completas mais um ano que testemunha o relógio biológico do tempo
Não é nova nem velha
És inteira
Tua idade inventada pelos homens não corresponde à grandiosidade de tua magnífica geografia, que irradia


Cidade altaneira


Tua imagem está estampada no fervor das ruas, das calçadas nuas
Das praças públicas, dos becos estreitos em cada adereço e endereço
Nos canteiros desajeitados onde se esconde tua flora bela e doce
Nas crianças negras e brancas, pobres e ricas, tímidas e audaciosas
Nas mães que acalentam seus filhos e nos filhos que procuram suas mães



Cidade altaneira

Teus desejos dissecados
Deleitam-se em cada rosto dos teus filhos amados
Teus filhos amados sendo amados
Tu terás um rosto nobre almejado



Cidade altaneira

Teu progresso permanece vivo e pronunciado
Mas com passos lentos e cadenciados
Ainda não foram alcançados
Pedimos-te perdão pela mera presença
Sem engendrar um olhar profícuo
Que tantas vezes só profiglou tua imagem
Fazendo-te descer diante do espelho



Cidade altaneira

Teu voo quer ir longe
A timidez embaçada
Faz-te embocar num leito largo desconhecido
Onde as lágrimas se desconhecem, o riso se cala e a razão se confunde


Cidade altaneira

Tu tens afeto de mãe que acolhes todos os homens
E fazes deles filhos teus
Tua história penetra nas veias e na alma de cada ser que por ti passou



 Cidade altaneira

Tua forma, teu corpo, relevos e chapadas
Misturados à multidão que transborda vitalidade
Multidão sem recuo no riso
Quer fazer de ti um pequeno paraíso preciso, com juízo e otimismo
Uma grande nau

Robson Silva
PROFESSOR

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