A Assembléia Geral do SINDCHAP desta segunda feira iniciou-se dentro do horário previsto e com um público significativo, apesar da chuva.
A temática principal foi a tabela salarial do magistério para 2011.
Tendo em vista o pagamento dos salários do funcionalismo público municipal, provavelmente antes do recesso de semana santa, o grande questionamento da entidade é o de quanto será o aumento a ser efetivado pela prefeitura aos servidores.
O SINDCHAP havia proposto ao poder público o reajuste do piso salarial de 21%, conforme os cálculos referenciados no percentual de reajuste do valor aluno-ano.
Contudo, com a divulgação por parte do Governo Federal de que o piso seria reajustado em 16%, a perspectiva reivindicatória entrou em uma fase de incógnita, pois passou-se a emergir uma demanda na categoria pelo mínimo de 16%. Entretanto, o SINDCHAP continua mantendo o indicador inicial de reivindicação, levando em consideração a previsão de aporte de recursos ao município para 2011.
No entanto, levando-se em consideração a possibilidade de a prefeitura não efetivar qualquer aumento salarial no pagamento que se anuncia, só nos resta aguardar o depósito nas contas dos servidores para, então, realizar os cálculos e, daí, definir com a categoria as providências a tomar.
O que temos como certo é, minimamente, o cumprimento, por parte do município, do piso salarial do magistério, que hoje chega a R$ 1.187,97.
Foram cogitados alguns encaminhamentos a serem tomados pelo SINDCHAP caso não seja comprido o piso, como:
- algum movimento junto à sociedade;
- entrar com instrumental jurídico de reparo imediato;
- cruzar os braços (o que não queremos).
Mesmo que a prefeitura cumpra o piso, caso não chegue pelo menos ao percentual de 16%, o SINDCHAP ainda realizará nova Assembléia Geral para deliberar o procedimento a tomar.
Ficou deliberada a realização de evento no dia 1º de Maio, dia do trabalhador, para debate entre as chapas que concorrerão à diretoria do SINDCHAP no dia 15 de maio.
No próprio evento será tratada a questão do pagamento do funcionalismo, onde decidir-se-á sobre possível movimento sinalizando a insatisfação dos servidores, caso a prefeitura não promova um reajuste condizente com a espectativa da categoria.
Destacou-se, dentre as falas, além da professora Neldan, o professor Enedilson, o sr. Raimundo Neto (Axixá), a professora Madalena e o professor Jânio.
Destaca-se, como fato excepcional, o debate acalourado entre o professor Jânio e a professora Madalena. (coisas de sindicalistas)
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